segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Minha Fonte de Emoções

Minha história com a Fonte Nova começou em 1977, quando eu tinha 4 anos de idade. Mas a história do Otávio Magabeira com a minha família começou bem antes. Para ser preciso, na época da sua construção, de 1947 a 1951, se não me engano. É que meus avós, meu pai e meus 2 tios moravam na Ladeira da Fonte das Pedras e o muro do quintal da casa deles era o muro do estádio. Meu avô, tricolor doente, chegou a fazer um buraco no muro. Ali ele sentava confortavelmente e acompanhava as pelejas do novo estádio. Alguns anos se passaram, meu avô faleceu e, para construir o segundo lance de arquibancadas da Fonte Nova, minha avó, que a essa altura já morava sozinha, teve que se retirar dali. É isso mesmo. A casa em que meu pai cresceu foi demolida para que o segundo lance de arquibancadas da Fonte Nova fosse construído. Aliás, quando a Fonte Nova foi reinaugurada, em 1970, fizeram uma rodada dupla para comemorar. Na preliminar, Bahia x Flamengo, no jogo de fundo, Vitória x Grêmio. Meu pai, que já havia visto o Bahêa dele ganhar de 1x0 com gol de Zé Eduardo, estava voltando para casa, tranquilamente, andando pelas ruas dos Barris, quando aconteceu o incidente que vitimou tanta gente. Acontece que um grupo de rapazes, resolveu aprontar uma correria no último piso do recém-inaugurado 2º lance. Como a estrutura tremeu, algumas pessoas acharam que a construção iria ceder. Pânico geral, muita gente se jogando na arquibancada inferior... E minha mãe, em casa, vendo tudo pela TV Itapoan, achou que meu pai estava entre as vítimas. Pouco depois, sem saber de nada, meu pai chegou em casa sem nenhum arranhão. Para alívio geral.

Meu pai foi criado aí. Nem precisava sair de casa pra ver o Bahêa jogar!

Voltando a 1977. Lembro que estreei em um Bahia x Galícia. Sei que o Bahia ganhou de 1 a 0. Sei que foi em maio. Só não lembro se foi dia 8 ou 29. Deste dia até o fatídico 25 de novembro de 2007, 30 anos depois, estive presente nos grandes momentos tricolores na velha Fonte. No início, assistia os jogos atrás do gol da ladeira. Afinal, ia com meu pai, e ele havia se acostumado a ver o jogo naquela posição. A mesma posição do muro do quintal da casa que ele morava. Estava lá no heptacampeonato baiano, vendo aquele gol histórico de Fito, do meio da rua, com um frango de Gelson, goleiro rubro-negro. Foi de lá também que eu vi uma proeza que só um time com a estrela do Bahia pode realizar. Para se classificar à 3ª fase do campeonato brasileiro de 1981, em um grupo que também tinha Corinthians e Ponte Preta, o Bahia tinha que vencer o Santa Cruz na Fonte Nova por 5x0. Feito alcançado aos 41 minutos do segundo tempo com um gol de Toninho Taino. Incrível! Foi também atrás do gol da ladeira que vi, em 1986, um timaço do Bahia, comandado por Bobô e Cláudio Adão, ganhar também de 5x0, só que dessa vez do nosso arqui-rival Vitória. Um show de bola inesquecível. Em 1988, ano do título, fui a todos os jogos, sempre acompanhado de meu pai. Sempre vibrando atrás do gol da ladeira. Sempre com a mesma roupa. Um pouquinho de superstição não faz mal a ninguém, né? Destaque para outro 5x0, dessa vez em cima do Santos de Sócrates, a incrível semi-final contra o Fluminense, com mais de 110 mil pagantes e o primeiro jogo da final contra o Inter. Nesses dois últimos jogos, o Bahia saiu atrás no placar e contou com a força da torcida para virar o marcador: 2x1 nos dois casos.


Tempo bom. Vai voltar, com fé em Deus!

O tempo foi passando, fui ficando mais velho e passei a frequentar a Fonte Nova com os amigos. A partir daí, só via os jogos atrás do gol da ladeira quando meu pai estava comigo. Na maioria das vezes, ia para a Bamor. E foi de lá que vi o famoso gol de Raudinei contra o Vitória, no empate de 1x1, aos 46 minutos do segundo tempo, que deu o título de bi-campeão baiano ao tricolor. No últimos 10 anos de Fonte Nova, mudei de lugar mais uma vez. Passei a acompanhar os jogos na arquibancada especial, ao lado das cadeiras superiores. Acompanhado de meu irmão e alguns amigos, vivi ali mais tristezas do que alegria. O Bahia foi bi-campeão do Nordeste, fez jogos memoráveis, como o 5x4 contra o Internacional, mas também caiu para a segunda e a terceira divisões. E foi exatamente no último jogo do tricolor na terceira divisão que eu pisei a Fonte Nova pela última vez. Naquele 25 de novembro de 2007, a Fonte Nova estava linda como sempre. Pintada de azul, vermelho e branco, vibrava junto com a torcida, parecia fazer eco com os gritos dos tricolores, parecia crescer para intimidar o Vila Nova, parecia empurrar o Bahia em suas tentativas de ataque. A massa de concreto armado em forma de ferradura parecia saber que era o seu último espetáculo. O jogo terminou 0x0, a morte dos 7 tricolores que caíram com o desabamento de parte da arquibancada foi terrível. A despedida foi dolorosa para todos nós. Mas a imagem que ficou foi deslumbrante. A Fonte Nova sempre foi o estádio mais bonito do mundo. Porque ali não se via concreto, só gente. Não se ouvia shows de rock, apenas o pulsar do coração de milhares de torcedores que ia crescendo, vibrando, aumentando de volume até explodir em um grito.

Visão da Arquibancada Especial, onde ficava nos últimos 10 anos de Fonte Nova.

Assisti a demolição da Fonte Nova pela televisão. Nunca achei que teria coragem de ver aquilo lá de perto. Até duvidava que conseguiria assistir pela telinha. Titubeei na hora. Mas liguei o aparelho e assisti. Assisti e chorei muito. Não chorei como o menino que se assustava nos primeiros gols. Não chorei como o adolescente que se emocionava com os primeiros títulos. Não chorei como o adulto que se entristecia com as primeiras grandes decepções. Chorei como uma criança que perde o brinquedo favorito, como um jovem que perde a primeira namorada, como um homem que perde um companheiro. A Fonte Nova foi tudo isso pra mim.


Era muito mais que um estádio. Quem frequentou sabe.

Em 2009, quando meu filho fez 4 anos, resolvi levar ele ao estádio pela primeira vez. Podem achar que é superstição. Às vezes, até eu acho que é também. Não havia mais Fonte Nova e Pepeu estreou em Pituaçu, em um jogo da segunda divisão contra o Ceará. Sei que o Bahia ganhou de 1 a 0. Sei que foi em maio. Só não lembro se foi dia 22 ou dia 23. Tá, podem chamar de superstição. Às vezes, até eu acho que é também... O fato é que ali, uma outra história começou a ser escrita. Hoje, com o nosso tricolor de aço de novo na primeira divisão, ele vai a praticamente todos os jogos. E a primeira vez que viu o time querido dele perder foi contra o Santos de Neymar e Ganso por 2x1. Mas toda história é assim: feita de vitórias e derrotas. Ele vai aprender isso. Espero que meu filho tenha as mesmas felicidades e viva as mesmas emoções que eu vivi e que continuo vivendo. Agora em Pituaçu, mas, logo logo, na Nova Fonte Nova. Se Deus quiser!

Uma nova história está começando. Você nasceu para vencer, filhão!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Laços de Amor

Adoção é um tema difícil. Quando envolve uma criança com necessidades especiais, fica ainda mais complicado. O risco de ultrapassar a linha entre o emocional e o pitoresco é grande. Mas a Marcca Comunicação, de Florianópolis, conseguiu realizar um filme que fica no ponto certo. Passa a mensagem, faz pensar e emociona.A criação é de Flávio Augusto, João Cláudio Lins e Luiz Soutes, com direção de criação de David Souza. A campanha é assinada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Ministério Público, Tribunal de Justiça e OAB-SC.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Lado Green Da Força

Lembram do filme The Force, que a Volkswagen veiculou no intervalo do superbowl deste ano e que foi o mais comentado no dia seguinte? O Greenpeace, usou a mesma ideia para denunciar a montadora. Neste site, vc pode se unir à rebelião jedi e ajudar na luta para tirar a empresa alemã do lado negro da força. Achei genial.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Feliz (?) Dia dos Namorados

Em meio a alegria pela comemoração do Dia dos Namorados, a Objectiva veiculou anúncio para lembrar que nem todo mundo tem motivos para comemorar. A homofobia machuca, deixa marcas e mata muitas pessoas, que poderiam ter vivido um grande dia 12 de junho. A peça foi criada por mim, Carlos Bonetti, Julia Galvão, Carlos Bonetti e Urbano Sampaio.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ovo de Colombo

A grande ideia é assim, você olha pra ela e diz: como é que eu nunca pensei nisso antes. Na maioria das vezes, o genial é óbvio. Anúncio limpo, objetivo, certeiro e com um certo tempero emocional. Grande sacada da Bold Ogilvy, lá da Grécia, para o iPod Shuffle e que eu vi no Blue Bus.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Imbróglio, Emboscada ou Esperteza?

A tática não é antiga, mas também não podemos dizer que é o que existe de mais moderno na comunicação. Funciona assim: você cria presonagens fictícios e dá vida a eles na internet, através de redes sociais, blogs e sites de reprodução de conteúdo; Convida formadores de opinião da rede para gerar buzz sobre o assunto; Depois que todo mundo, ou boa parte dele, acha que sabe do que se trata, vem a campanha e revela toda a verdade.
Inteligente, divertido e bastante adequado. Mas, o que acontece quando um famoso programa de TV cai nessa história e convida as tais personagens fictícias como atrações especiais? Sem dúvida, seria a prova de sucesso incontestável da ação. Mas e se este mesmo programa tivesse um contrato de exclusividade com uma marca concorrente daquela que planejou e executou a ação?
Pois foi isso que aconteceu no Brasil, durante as últimas semanas, envolvendo o programa Pânico na TV, a cervejaria Ambev e uma novíssima marca de cerveja, a Proibida. A CBBP, cervejaria nordestina, lançou mão da tática já mencionada acima para lançar seu mais novo produto, criando como personagens da ação, duas mulheres europeias, supostamente tchecas. Esta nacionalidade foi escolhida porque a cerveja é feita com uma receita originária da República Tcheca.
O problema é que a "brincadeira" deu tão certo que o Pânico acreditou (será?) e chamou as Tchecas uma participação especial no programa. Participação esta que não chegou ao fim porque a Folha de São Paulo descobriu toda a história, contada neste vídeo abaixo.



Agora veja, no final deste post, o primeiro vídeo da Cerveja Proibida, que já está circulando na internet e tire suas próprias conclusões. Foi confusão mesmo? Foi uma emboscada da CBBP, que poderia ter alertado a galera do Pânico e não fez? Foi falta de ética? Ou tudo isso não passa de um plano ainda maior do qual não temos conhecimento? É, só com um engradado de cerveja do lado para continuar essa discussão.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Extraordinário

Criatividade é a capacidade de dar vida a coisas novas.
Normalmente é estimulada por uma situação que envolve um problema que precisa ser resolvido.
Todo ser humano é criativo.
As crianças, por desconhecerem regras e paradigmas, não terem nenhum tipo de preconceito nem perdido a capacidade de se surpreender com as coisas, demonstram muito mais criatividade que os adultos.
Fazer o ordinário de todo dia de uma forma extraordinária é um bom exercício para manter a mente criativa.
Como fez esse geniozinho do vídeo abaixo.



E você? Já fez algo de extraordinário hoje?

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Equilíbrio

A criação publicitária começou com redatores. Jornalistas e escritores, em sua grande maioria. Na década de 1970, começamos a trabalhar com duplas criativas. Surgiu a figura do Diretor de Arte. Que foi ganhando força nas décadas de 1980 e 1990 graças a uma sociedade cada vez mais imagética, pouco acostumada à leitura e muito entregue à correria do dia a dia. A ditadura da imagem chegou a colocar em cheque o papel do Redator Publicitário nas agências. Mas na última década, a publicidade voltou a se encantar com o texto. E também amadureceu. Deixamos de lado aquela discussão estéril sobre o que é mais importante: a imagem ou o texto; entendemos que tudo depende da adequação e começamos a praticar o equilíbrio.
Eu, redator que sou, adoro palavras bem colocadas, frases bem ritmadas, o sentimento de uma grande composição de sentenças. Na minha opinião, não há imagem que substitua um grande texto. Mas há imagens que casam muito bem com grandes textos. É o que acontece no filme abaixo, enviado pelo grande diretor e amigo Marcos Freitas. A criação é da Lápis Raro, com produção da Brókolis do Brasil, trilha da Oitava, arte de Aloísio Meireles, fotografia de Douglas Machado e direção dele, Marcos Freitas. A peça faz parte das comemorações de 40 anos da Unimed em Belo Horizonte e é sublime. Uma rara combinação de grande texto, grandes imagens e grandes interpretações. Um grande filme. Em apenas 60 segundos muito bem equilibrados.

Unimed BH 40 anos from marcos freitas on Vimeo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Visão do Autor

O objetivo da Bahiatursa era valorizar o baiano, aumentar sua auto-estima, preparar a população para receber bem os turistas. Tava no briefing, acabou no filme, já comentado aqui. Como tem que ser. Mas Marcos Freitas (diretor) e Douglas Machado (fotografia) queriam mais. Aliás, querer mais é típico de quem é de fora e chega à Bahia. Nenhuma novidade para a dupla, acostumada a gravar por aqui. Marcos Freitas, inclusive, com um filho baiano.
Mas havia algo diferente no briefing, na intenção, no jeito de fazer. Havia algo diferente no ar da Bahia por aqueles dias. Queríamos algo mais íntimo, verdadeiro, que mostrasse baianos reais e captasse, com sinceridade, a emoção do turista ao visitar a boa terra.
E foi aí, que os nossos diretores piraram. Depois de fazer as cenas propostas pelo job, eles colocavam a câmera na mão e passeavam pelo set, cheios de ideias na cabeça. Foi tanto material gravado, que a hora da edição foi a mais dolorosa. Comprimir tanta emoção, tanta espontaneidade, tanto sentimento em tão pouco tempo é sempre muito difícil.
Mas, enquanto produzia o filme da Bahiatursa, Marcos Freitas criava outro em sua cabeça. Com a sua visão, com a sua emoção, com o seu coração. Filme esse que ele, sempre muito generoso, fez questão de editar e postar em seu blog. Blog este, que faço questão de indicar. Sincera, verdadeira, intensa e cheia de emoção. Clique aqui para ver a versão do diretor. Ou a visão do autor, como prefiro chamar.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais Respeito

A gente convive com vários exemplos de desrespeito em nosso dia a dia, principalmente no trânsito. Quando deixamos de usar o pisca-pisca para indicar o caminho que vamos seguir; quando invadimos um sinal vermelho, paramos na faixa de pedestre, fazemos fila dupla ou estacionamos em local proibido, estamos deixando de exercer nosso papel de cidadão.
E foi para tentar conscientizar a população a deixar livre os locais de estacionamento para cadeirantes que a Age Isobar desenvoloveu uma série de comerciais desenvolvida com cenas reais. A criação é de Daguito Rodrigues, Henrique Mattos, Cristiano Rodrigues e Tales Lima, com direção de criação de Carlos Domingos. A produção ficou a cargo da OX Cine.
Veja os filmes. Incomoda. Mas a intenção é essa.





segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Viva o Jeito Baiano

A Bahia é beleza natural, exuberância cultural e importância histórica, todo mundo sabe. Mas talvez a maior riqueza deste estado-nação seja o seu povo. Na pele, no peito, no sorriso e no jeito, o baiano é diferente.
E para homenagear esse jeito tão especial, a Objectiva criou para a Bahiatursa uma campanha também especial. Outdoor, anúncios de jornal e o filme que você vê abaixo tiveram criação de Carlos Bonetti e Caio Oliveira, com direção de criação minha e de Urbano Sampaio.
Em tempo, o filme foi produzido pela Malagueta, com direção de Marcos Freitas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Das Novas Regras da Comunicação

2 - Pense Fora da Caixa (principalmente se a caixa for a mídia)
A Sony não é a primeira, nem vai ser a última. Brincar com a interatividade do Youtube tá virando febre entre alguns anunciantes. E, enquanto for capaz de surpreender as pessoas, tá valendo. O bom, é que dá pra brincar com os formatos em qualquer meio. Oferecer uma mensagem que surpreende faz toda a diferença em jornal, rádio, televisão, mídia exterior, internet e até no-media. Clique aqui para ver a ação da Sony.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Das Novas Regras da Comunicação

1 - Não comunique, envolva.
A Spanair pensou numa ação bem legal para aqueles clientes que viajaram na noite de Natal. Assista o vídeo abaixo e imagine o retorno de valor que a marca ganhou. Na mosca.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Girafa, a Cultura e o Seu Cotovelo

Pouca gente sabe, mas a girafa, mesmo com aquele pescoção todo, tem o mesmo número de vértebras de um rato. Seis. O que é que isso tem a ver com publicidade? Tudo. Principalmente com a área de criação. Criativo tem que ser muito bem informado. Até sobre aqueles assuntos que não interessam a ninguém. A famosa Cultura Inútil. Eu diria mais. Redatores e diretores de arte têm que ser especialistas em cultura inútil. Ela dá ótimos ganchos criativos porque normalmente traz informações inesperadas. É como ter a visão de um cavalo, de quase 360 graus, para saber, por exemplo, que o elefante é o único animal que tem 4 joelhos e que a girafa, ela de novo, é o único ser vivo que consegue lamber a própria orelha. Ah, por falar nisso, você sabia que nenhum ser humano consegue encostar a boca no próprio cotovelo? Tá tentando, né?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Nascimento De Uma Marca

Quem não gostaria de assinar a marca do maior evento do mundo? Em 2016, as Olimpíadas acontecerão no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro. A marca dos jogos foi escolhida através de um concurso. A Tátil Design de Ideias fez a marca escolhida. Agora, veja como surgiu a ideia. Uma verdadeira aula de construção de identidade visual.

Rio 2016 from Tátil Design de Ideias on Vimeo.