A publicidade de televisão e rádio no Brasil continuam enjauladas. Diferente de outros países, aqui, se o material não tiver secundagem múltipla de 15 segundos, não vai ao ar. Tudo bem, é uma regra, mas também não deixa de ser uma prisão. E nós, criativos, acabamos nos acostumando a pensar em 30 segundos. Tudo bem, é uma conveniência, mas também não deixa de ser um limite. Há exceções, como as vinhetas do HSBC de 10 segundos que veicularam antes do Jornal Nacional, depois de um acordo entre o anunciante e a Rede Globo. Agora, é a vez da Puma sair da jaula. Em sua nova campanha para divulgar o lançamento do Puma Lift, tênis que pesa apenas 173 gramas, a Neogama/BBH desenvolveu o conceito: 173 gramas, o máximo necessário, o mínimo possível. O tema será trabalhado através de 3 comerciais de televisão com apenas 17,3 segundos, cada, ou seja, 173 décimos de segundo, apresentados por Macos Mion e com veiculação exclusiva na MTV.
E você, o que acha dos modelos de secundagem que vigoram no Brasil. Facilita, atrapalha, engessa...
3 comentários:
De fato poda um pouco a criação, mas será que essa liberdade funcionaria aqui no Brasil?
Às vezes sinto que uma ideia ficaria mais redonda se tivesse menos ou mais segundos. Acho que toda forma de controle é prejudicial ao criativo.
É nessas horas que a integração entre a Mídia (desde o planejamento) e a Criação, trabalhem juntos em busca de soluções e negociações criativas.
Saber negociar uma idéia com os veículos, antes da elaboração final, também faz parte da criatividade integrada da Agência, como é o caso do HSBC.
Pena que os canais abertos não abram sua visão para casos como o do Puma LIft. Qem perde são eles, mas perde mais o mercado, a Propaganda, a criatividade e o saco dos bons profissionais que existem aos montões nesse imenso Brasil.
Jovens, lutemos para quebrar esses grilhões.
Postar um comentário