segunda-feira, 30 de agosto de 2010

São João de Prata

A campanha de São João para e Rede Bahia, criada por mim e Edgar Santos e com direção de criação de Wanderley Gomes, ganhou medalha de prata no Colunistas Norte/Nordeste, categoria Meios de Comunicação. Um parabéns bem grande a toda Bahia Comunicação pela diposição e profissionalismo, marca registrada da agência.

A produção das ilustrações em 3D é de Romulo Santin, da Bahia FX.









quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Velha Fonte Nova

Eu tinha 4 anos de idade quando fui à Fonte Nova pela primeira vez. O ano era 1977 e o Bahia tinha um grande time. Naquele dia, com um gol de César Maluco, o tricolor bateu o azulino demolidor de campeões, o Galícia, por 1 a 0. Não esqueço. Assim como não esqueço a maior parte das emoções que vivi em um dos maiores estádios que o Brasil já teve.
Foi lá que vi Fito chutar do meio campo, Gelson engolir um frango e o Bahia ser Hepta-Campeão estadual. Foi lá que vi Douglas dominando o meio de campo, Sapatão anulando atacante, Dadá Maravilha parando no ar feito helicóptero e beija-flor, Osni partindo pra cima dos zagueiros, Cláudio Adão cabeceando certeiro, Zanata cruzando de um jeito que só ele sabia cruzar, Charles fazendo a rede estufar. Foi lá que eu vi Bobô desfilando elegância, Zé Carlos e sua inteligência, Paulo Rodrigues organizando a saída de bola, Naldinho fazendo gol de calcanhar na última hora, Marcelo marcando de bicicleta, Nonato batendo no peito e emocionando a galera.
Na Fonte Nova, vi o Bahia perder jogos bobos, conseguir vitórias impossíveis, a realidade virar sonho que arrepiava os mais insensíveis. Vi a Bamor subir a rampa pulando, ouvi o concreto cantando, senti a terra tremer. Foi na Fonte Nova que vi 110 mil pessoas vibrando a passagem para a final, que vi a torcida virando o jogo contra o Inter e encaminhado o time para nosso segundo título nacional. Foi lá que vi Raudinei fazer um gol no último minuto e uma explosão de alegria tomar conta do mundo.
O palco de tantos momentos bons está indo ao chão. E não é só concreto que estão derrubando. Naquelas vigas, corredores, cadeiras e arquibancadas têm muita emoção, alegria, tristeza, vida. E um bom pedaço da minha vida está lá. Podem construir a melhor arena do mundo, o meu coração jamais vai esquecer da velha Fonte Nova.

Veja aqui a simulação da demolição da Fonte Nova.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tudo Começou Com o Controle Remoto

Como este é um assunto muito recorrente em minhas aulas, nunca é demais comentá-lo aqui no Cria. Antigamente, na televisão, programa era programa e intervalo era intervalo. Mas aí inventaram o controle remoto. Graças a este aparelhinho, diminuiu, e muito, o número de pessoas que continuavam ligados no canal durante o break comercial. Ficou mais fácil dar uma olhada na programação das outras emissoras. Ficou menos trabalhoso ter que suportar aquele blá-blá-blá de anunciantes. Para resolver este probleminha, os anunciantes, veículos e agências de publicidade criaram o "Product Placement", técnica que prevê inserção de marcas e/ou produtos em cenas de novelas, séries e filmes, comumente chamada no Brasil de merchandising.
Hoje, a realidade é bem diferente. No lugar de 5 canais, temos mais de 50 e ligar a TV para "zapear" virou um programa com muitos adeptos. Os anunciantes tiveram que se mexer de novo. A bola da vez é o desenvolvimento de conteúdo. A marca não entra em uma determinada novela, série ou filme. Ela desenvolve este tipo de conteúdo e tem total controle sobre a demonstração da utilização dos seus produtos. Tudo de uma forma muito sutil e discreta. O nome da nova técnica é "Branded Content" e já tem um novo exemplo no Brasil.
Trata-se da série "Tô Frito", da Nestlé, que terá 9 episódios exibidos na Band e na MTV. O vídeo abaixo, postado pela M&M Online explica melhor.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sem Palavras

Sou redator, adoro e defendo o texto, mas acima de qualquer coisa, a ideia. Dependendo da imagem, pra quê título? Essa campanha da DM9DDB pra Fedex ganhou prata e bronze no press de Cannes e emplacou na última edição da Archive. Sem nada escrito. A criação é de Arício Fortes e Max Geraldo.