segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Ilegível é Ilegal!


Há duas semanas, nas aulas de Direção de Arte, falamos sobre tipologia. Um dos aspectos mais importantes sobre a fonte a ser utilizada em qualquer peça publicitária são os seus fatores de legibilidade. Isso porque partimos do pressuposto de que, em um anúncio, aquilo que se escreve é para ser lido. E, como a leitura demanda tempo, artigo cada vez mais raro na vida das pessoas, devemos facilitar ao máximo a vida do consumidor.
Como exceção, citei as famosas letrinhas miúdas, presentes em anúncios, folhetos, cartazes e encartes, sempre acompanhadas de um não menos famoso asterisco e que servem para impor limites às oportunidades divulgadas. Neste caso, anunciantes e agências de publicidade viram a teoria de cabeça para baixo e fazem exatamente o que não devem fazer para que o texto deva ser lido. Corpo pequeno e orientação vertical são as estratagemas mais usadas.
É inevitável a pergunta. Por que? Será que eles acham que, agindo dessa forma, vão enganar alguém ou deixar seus produtos e serviços mais interessantes? A desculpa de falta de espaço não cola mais. Afinal, é muito comum vermos letrinhas miúdas em peças limpas, com poucos elementos. Estamos na era da transparência radical. Esses tipos de subterfúgios não cabem mais na relação entre anunciante e consumidor. É bom ficar ligado. Além de ser contra a lei, público que se sente enganado troca de marca. E hoje, o que não faltam são opções.
Leia mais aqui sobre o assunto.

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